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LEONILDA HILGENBERG JUSTUS
( Brasil – PARANÁ )
Leonilda Hilgenber Justus (1923-2012) nasceu e viveu em Ponta Grossa-PR. Contribui no jornal Diário dos Campos, no qual criou a coluna "Hipocrene", em que analisava as obras a ela encaminhada. Pertenceu a várias instituições culturais, dentre elas: o Centro Cultural Euclides da Cunha em Ponta Grossa, o Centro Cultural Faris Michaele em Ponta Grossa (fundadora e presidente), o Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana no Rio Grande do Sul, a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, a União Brasileira dos Trovadores, o Centro de Letras do Paraná, o Centro Paranaense Feminino de Letras, a Sala do Poeta do Paraná, a Academia de Letras José de Alencar, a Academia de Letras dos Campos Gerais (idealizadora e presidente, Cadeira nº 16) e a Academia Paranaense de Letras (Cadeira nº 29). Além de ter sido premiada em diversos concursos, recebeu várias homenagens oficiais: já foi considerada uma das dez mulheres de destaque do Paraná, recebeu o título de Cidadã Benemérita de Ponta Grossa e, em 1994, recebeu o título de Embaixatriz da Poesia do Brasil.
Bibliografia:
Versos para você. Ponta Grossa: Planeta, 1981. (poesia); Chamas erradias. Curitiba: Academia Paranaense de Letras, 1985. (poesia); Naquelas horas... Curitiba: Edição da autora, 1986. (poesia);
Ponte terra infinito. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 1988. (poesia); Hipocrene. Ponta Grossa: Planeta, 1992. (poesia); Abstratos concretos. [S.l.: s.n.], 1994. (poesia);
Lampejos. [S.l.: s.n.], 1996. (poesia); Castália. Ponta Grossa: Planeta, 1997. (poesia); O caminho. Ponta Grossa: Planeta, 1999. (poesia); Se me amasses... Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2002. (poesia); Coletânea dentre doze livros publicados. Ponta Grossa: Planeta, 2006. (poesia); Pedra sem fendas. Ponta Grossa: Edição da autora, [s.d.]. (poesia).
Extraído de: http://sites.uem.br
ANUÁRIO DA POESIA BRASILEIRA 1995. Organizador : Laís Costa Velho. Rio de Janeiro: CODPOE – Cooperativa de Poetas e Escritores, 1995. 116 p. Ex. bibl. Antonio Miranda
QUESTIONAMENTOS
Quantas vezes nasci e renasci?
Duas, cinco, dezenas? Ou nenhuma?
De um milagre nasci, em véu de espuma,
enquanto melodiava um bem-te-vi?
Quantas vezes nasci? Não sei... não vi...
Brilhante, mas indevassável bruma,
impedia-me nadar, olhar... Em suma,
nada vi... mas... parece, descobri.
E descobri assim num de repente,
após anestesia necessária,
que morrer não dói nada.. é sono quente.
Que afinal poderia ter morrido
mil vezes, sem sentir... e missionária
celeste ser, até o eu ungido.
(in Abstratos /Concretos )
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Página publicada em agosto de 2023
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